sábado, 2 de fevereiro de 2013

What doesn't kill you make you stronger

Fazemos uma grande expectativa  antes de celebramos os almejados 18 anos. Tudo aquilo que não podemos fazer porque éramos menores, vamos poder fazer agora porque temos 18. Mas não é verdade! Se pensam que ao fazê los  enchem a vossa barrinha de independência, esqueçam! Digo isto porque com 16/17 anos  cada vez que tinha uma discussão com os meus pais, praguejava e não via a hora de ser de maior,e quando eles chegaram... tudo se manteve na mesma. O bom dos 18 é que podem ter a carta de condução ter mais "liberdade", mas nem isso eu tirei quando os fiz. (ainda estou a tirar! shame on me)
E o que quero realmente falar é que ultimamente tenho me encontrado a olhar para o nada e a pensar em tudo, vejo as coisas de um outro prisma conseguindo rir de situações que num passado não muito distante eu chorava e isso é a prova que amadureci e cresci. 
É certo que não tive uma adolescência como a maioria dos meus amigos e colegas, trabalhava e estudava ao mesmo tempo. Enfim...já escrevi aqui várias vezes sobre isso e como foi difícil para mim sustentar essa situação, mas o que é certo é que eu sinto-me vitoriosa por ter conseguido "sobreviver" a esses desafios que a vida me colocou . Porém, o que eu ontem odiava por não ter uma vida dita "normal", hoje eu agradeço, porque isso fez de mim o que sou hoje, o que eu sei hoje e ajudou-me a construir o meu EU interior . Comecei a entender que para saber o que quero, primeiro tenho de saber o que não quero na minha vida e que cada experiência, boa ou má,  é útil para sabermos tirar ilações e aprender a fazer as nossas escolhas, lidar com as consequências e a lição mais importante que tive, é que não me arrependo em nada do que fiz, apenas arrependo-me das coisas que não concretizei! A vida é uma jornada incrível e nada nela é por acaso, nós só temos de fazer a nossa parte. Aprendi a olhar para o Passado com orgulho e sonhar com um Futuro promissor. Ser adulto não é a idade que o nosso bilhete de identidade mostra, mas sim a capacidade que temos para lidar/resolver os nossos problemas e erros.


"Ainda acho que precisamos conhecer o inverno para compreender o verão, assim como é necessário passar por momentos de tristeza profunda para conseguir identificar e valorizar a felicidade quando ela chegar. E não devemos, nunca, nos esquecer das pessoas que amamos.”

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